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TROFÉUS  E MEDALHAS ECOLÓGICAS

MEDALHAS  - MADEIRA / MDF

O VIDRO É UM MATERIAL SUSTENTÁVEL ?

"O vidro é praticamente insubstituível na arquitetura graças a sua elevada resistência e por ser o melhor material para garantir uma iluminação natural", afirma Márcio Augusto Araújo, do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea). A favor do material pesa também o fato de que a maioria dos tipos de vidro é reciclável.

Além disso, suas principais matérias-primas (areia, barrilha e calcário), embora sejam recursos naturais não renováveis, existem em abundância na natureza e não correm o risco de desaparecer. Já o alto consumo de energia é uma desvantagem, que pode ser amenizada com a substituição da eletricidade pelo gás natural e também pela própria reciclagem. "Além de poupar matérias-primas naturais, a reciclagem utiliza menos energia no forno de fusão", informa Fernando Salinas, da Cebrace, pioneira no Brasil na fabricação de vidros planos. Segundo ele, nos últimos dez anos essa prática cresceu cerca de 200% no país.

Bastante comum dentro de casa, os vidros planos (incluindo os temperados e os laminados) são normalmente usados em janelas, boxes de banheiro, tampos de mesa e espelhos. "Eles têm uma vida útil longa por causa da boa estabilidade química e física em condições ambientes", acrescenta Humberto Yoshimura, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.

Em resumo: a reciclagem e a utilização de gás natural - em substituição à energia elétrica - tornam o vidro um material cada vez mais adequado do ponto de vista ecológico.

"Com 1 kg de vidro quebrado é possível fazer 1 kg de vidro novo, sem perdas"
Fernando Salinas, fabricante de vidros planos.



O AÇO INOX É UM MATERIAL SUSTENTÁVEL ?



O aço inox tem desvantagens: requer muita energia para ser produzido e é caro. Por outro lado, tem muitas vantagens: É um material durável, atoxico e reciclável. Na indústria de móveis, desponta como a melhor opção para substituir o acabamento cromado, que, além de causar maior impacto ao meio ambiente, tem uma vida útil breve. "No passado, optava-se pelos móveis cromados em função do brilho. Hoje existe o aço inoxpolido, com a aparência semelhante", explica Sônia Colapietro, diretora da Arredamento.

No confronto entre o aço e o cromado, é o preço que acaba pesando na decisão dos consumidores. Apesar de custar mais, na opinião do designer Geraldo Coelho, o aço inox acaba ficando mais barato, pois dura a vida inteira e é menos agressivo. Normalmente executado por empresas pequenas e sem políticas ambientais, o processo de cromação produz resíduos tóxicos que são jogados diretamente no esgoto. Além disso, libera fuligem, que compromete a saúde dos trabalhadores.

É nesse contexto que ganha força a alternativa do inox. "Os utensílios desse material nunca se transformam em lixo porque são 100% recicláveis", afirma Arturo Maceiras, diretor do Núcleo Inox, associação que reúne integrantes da cadeia produtiva. Segundo ele, 60% do aço inox produzido no Brasil é obtido de material reciclado. O interesse pelo reaproveitamento é explicado pelo alto valor de mercado de dois de seus componentes: o níquel e o cromo. Na fábrica da Acesita, único produtor brasileiro de chapas de aço inox, o sistema de controle de emissões nas chaminés e o tratamento da água antes do descarte final garantiram à empresa a certificação ambiental ISO 14001.

Em resumo: apesar de caro, o aço inox é uma opção melhor que o acabamento cromado por dois motivos: dura muito mais e tem um processo de fabricação limpo.

"Aço inox é mais caro que acabamento cromado. Sua relação custo/benefício, porém,
é infinitamente melhor"

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